A autointitulada socialite Dayane Alcântara Couto de
Andrade, mais conhecida como Day McCarthy, 28, acusada de publicações polemicas de racismo das redes sociais afirmou que não está preparada
para pedir desculpas ao casal de atores Bruno Galiasso e Giovanna Ewbank por
ter chamada a filha deles de "macaca". McCarthy disse ainda que é
racista e que é "uma coisa que não pode controlar".
"Sim, eu sei que estou errada! Sei que eu sou racista,
mas é uma coisa que eu não posso controlar, é uma coisa que eu não sei como
controlar, como não ser racista", disse McCarthy, em entrevista a Roberto
Cabrini, que vai ao neste domingo (17) no "Retrospectiva SBT 2017".
No dia 26 de novembro, McCarthy ofendeu Titi, 4, filha dos
atores Bruno Gagliasso, 35, e Giovanna Ewbank, 31. Num vídeo publicado no
Instagram, a brasileira que supostamente mora nos EUA, chama a criança de
"macaca com cabelo de bico de palha". Um dia depois, Gagliasso foi à Cidade da Polícia, zona norte
do Rio de Janeiro, para prestar queixa por injúria racial.
Segundo o ator, que estava acompanhado de Luana Génot,
fundadora e diretora executiva do Instituto Identidades do Brasil, sua mulher
não o acompanhou porque "não havia necessidade". "Estou aqui
pela minha filha, por mim, pela minha mulher, pelos meus amigos e por todo
mundo que foi ferido e desrespeitado", disse Gagliasso.
Questionada por Cabrini sobre desculpas aos pais de Titi pelo
que fez, McCarthy afirma que "eu
não quero ser falsa, não estou preparada pra pedir desculpas a eles. Eu quero
sentar e ter uma conversa comigo mesma e me arrepender, não quero ser falsa.
(...) Pedir desculpas a ele não vai mudar em nada o que eu fiz".
Apesar disso, McCarthy afirmou que quer pedir desculpas a
Titi, "porque não queria que ela crescesse e se sentisse mal por ser negra
ou pelas ofensas que eu falei contra ela. Espero que daqui dez anos, outras
notícias vão vir e ela não saiba o que aconteceu dez ou nove, oito anos
atrás".
Durante a entrevista, o jornalista pergunta se Day McCarthy
pretende procurar ajuda psicológica. Ela diz que sim para "saber o que se
passa com a minha cabeça". Cabrini questiona ainda se ela acredita que
deve pagar pelo que fez e a entrevistada afirma: "se eu for condenada,
sim".
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