A maioria dos casos de fraude para evitar a suspensão da
carteira nacional de habilitação (CNH) por excesso de pontos costuma envolver a
participação de pessoas que assumem as infrações de conhecidos. Segundo a Polícia Civil, outras formas irregulares para
evitar a perda da CNH são a falsificação de assinatura de outros condutores e a
utilização do nome de mortos para transferir pontos.
As irregularidades envolvem desde motoristas que cobram para
assumir multas até despachantes que lucram com operação. E permitir o uso do próprio nome para receber pontos por infrações de terceiros
também é crime de falsidade ideológica, podendo resultar em prisão de um até
cinco anos.
Hoje, as leis de trânsito permitem que o proprietário do
veículo faça a transferência de pontos da carteira de motorista alegando que
outro condutor estava dirigindo o carro no momento da infração. Para isso,
basta apresentar as cópias das CNHs do motorista que cometeu a irregularidade e
do dono, além do documento do veículo há um formulário que é assinado pelos
dois. No entanto, a possibilidade abre brecha para as fraudes.
O Código de Trânsito, quando instituiu esse tipo de
comunicação, era para preservar o motorista que não estava dirigindo. Mas deram um jeito de utilizar isso para livrar o motorista que estava dirigindo. É
muito fácil para o Detran descobrir (as suspeitas) provas como fotos no momento da infração podem comprovar que o
motorista não era o indicado.
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