Atualmente, os pais, especialmente os de primeira viagem, podem contar com uma série de recursos, que envolvem livros, brinquedos, fórmulas e até mesmo conselhos de parentes, que querem apontar o caminho certo para a criação de um filho pequeno. Mas, apesar disso, acidentes completamente evitáveis ainda podem ocorrer, sempre envolvendo negligência e/ou falta de conhecimento dos pais.
Até mesmo um erro bem simples pode ter consequências assustadoras, como por exemplo, dar água a um bebê com menos de seis meses de vida. Embora você possa considerar que não há nada de perigoso na ação, de acordo com informações da Boredom Therapy, ela é potencialmente problemática.
Basicamente, a única coisa de que um bebê necessita é leite materno. Beber água antes dos seis meses de vida pode levar ao que é chamado de “intoxicação por água”, que tem como sintomas convulsões, comas e potencialmente a morte.
Para ilustrar essa questão, tome como exemplo um casal que em 2015 foi preso após o filho, ainda bebê, morrer em razão do consumo excessivo de água. O fato é que eles estavam diluindo o leite materno a fim de fazê-lo durar mais tempo, o que afetou severamente os níveis de eletrólitos da criança, causando inchaço cerebral e, posteriormente, a morte. Os pais disseram que não tinham ideia de que a intoxicação por água era uma condição real.
Com isso em mente, o recomendável é que o bebê saboreie pequenas quantidades de água depois dos seis meses ou um ano de idade. Ainda, para se certificar de que a criança esteja recebendo todos os nutrientes essenciais, não poupe o leite materno. Conforme ela for crescendo, introduza água lentamente no dia-a-dia, mas de forma sempre cautelosa.
Fonte: Jornal da Ciência R7
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