Tem sido cada vez mais comum os afastamentos do trabalho por
doenças emocionais em nossos dias e agora o esgotamento profissional, conhecido
como "síndrome de burnout", foi incluído na Classificação
Internacional de Doenças da Organização Mundial da Saúde (OMS). A lista,
elaborada pela OMS, é baseada nas conclusões de especialistas de todo o mundo e
utilizada para estabelecer tendências e estatísticas de saúde. A nova versão da
classificação entra em vigor em 2022.
O problema foi descrito como "uma síndrome resultante
de um estresse crônico no trabalho que não foi administrado com êxito" e
que se caracteriza por três elementos: "sensação de esgotamento, cinismo
ou sentimentos negativos relacionados a seu trabalho e eficácia profissional
reduzida".
A inclusão foi adotada pelos estados membros da OMS,
reunidos desde 20 de maio em Genebra para a assembleia mundial da organização.
"É a primeira vez que o esgotamento profissional entra na
classificação", anunciou o porta-voz da OMS, Tarik Jasarevic.
A Classificação Estatística Internacional de Doenças e
Problemas Relacionados à Saúde (CID-11) ficou pronta no ano passado, após
aprovação na 72ª Assembleia Mundial da OMS. Porém, só agora os estados membros
a aprovaram, para que entre em vigor no dia 1º de janeiro de 2022.
A Classificação estabelece uma linguagem comum que facilita
o intercâmbio de informações entre os profissionais da área da saúde ao redor
do planeta. O "burnout", que foi incluído no capítulo de
"problemas associados" ao emprego ou ao desemprego, recebeu o código
QD85.
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